Não sabia até onde eu aguentaria chegar, até que me deparei
com todos esses acontecimentos recentes. Não sei o que me dói mais, sabe? Se é
o término, se é o sofrimento, a distância, os acontecimentos, o ciúme que
machuca, as provocações ou as consequências que tudo isso acarreta. Nunca
imaginei que chegaríamos exatamente a esse ponto, nunca mesmo. Olhe só,
compartilhamos tantas coisas boas e inesquecíveis e agora mal trocamos uma
palavra de carinho. Sinceramente não sei mais pra onde correr, pra quem
desabafar, que músicas escutar, que decisões tomar e que abraços sentir. Parece
que quando uma coisa ruim acontece, ela acarreta todas as outras que são piores
ainda. Não saberia que um dia aqui estaria eu escrevendo em meio as lágrimas
por tamanha dor. Não consigo mais encontrar toda a força e esperança que costumávamos
ter, todo o carinho que tínhamos e todo o amor que um dia chegou a existir.
Tento encontrar em outros braços o que eu sei que só vou encontrar nos seus..
mas afinal, não vale a pena ficar remoendo o passado e nem ficar batendo na
mesma tecla. Não me via há tempos assim em pedaços como ultimamente tenho me
visto, nem me via tão perdida quanto estou hoje. Tenho certeza que tomei a
decisão certa, assim como tenho certeza que um dia ou outro você vai ficar bem.
Queria que você entendesse o quanto me fez feliz e agora o quanto me faz
sofrer, queria que também entendesse que tudo isso o tempo cura e que você vai
encontrar alguém que possa te fazer feliz como eu já não posso. Queria
conseguir te pedir sinceras desculpas por tudo isso, e queria mais ainda que o
fim não fosse como está sendo, mas agora vejo o quanto isso é impossível. Eu me
amo, amo meu orgulho, talvez mais do que eu ame você. Tínhamos tantos sonhos a
ser realizados, tantos desejos em comum e tantos planos para um futuro próximo,
ou distante. Tínhamos uma história, que por sinal era linda, e que agora não
vai passar de um livro escrito com páginas de amor. Acredite que quero seu bem,
meu bem. Se cuide, porque agora eu não vou mais cuidar de você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário