Tendo em mente a esperança de recomeçar.

Janeiro: O ano não começou nada bem, entre brigas e desentendimentos familiares e nos relacionamentos existentes também, mas, nada que o tempo não melhore né?

Fevereiro: O meu mês chegou, finalmente o meu aniversário de quinze anos. O meu dia tão esperado! Não esteve presentes todas as pessoas que eu gostaria que estivesse, mas a festa estava melhor do que eu realmente esperava. Agradeço a todos pela presença maravilhosa e por ter a minha família ali como num sonho, muito unida como há tempos não estava.

Março: De volta mais um ano a caminhada cristã e dessa vez com o objetivo de sair cheia do Espírito Santo. Me apeguei a pessoas maravilhosas dentro da igreja e hoje tenho-os como verdadeiros amigos, passei a descobrir coisas que antes jamais havia se passado pela minha cabeça e além disso, tive muitos aprendizados.

Abril: Lembranças me perturbaram, lembranças dos dias em que passei ao lado de pessoas importantes. Mês também que descobri muita falsidade entre os que eu chamava de “amigos” . .

Maio: Eu me encontrava em pedaços; pedaços incapazes de juntarem novamente, pedaços que nunca esquecerão, pedaços que já não sentem, não vivem, não ligam. Aprendi que antes de qualquer atitude que eu tome, devo analisar para ver se a minha decisão não vai me trazer sofrimentos futuros.

Junho: A vida me fez crescer forçadamente, me fez tomar decisões que não gostaria. Me senti vulnerável e muito mal vendo a minha capacidade de amar se desfalecendo pouco a pouco.

Julho: O tal sentimento volta a me dominar novamente, o sentimento que eu preferia não estar sentindo naquele e nesse momento, mas é quase impossível não sentir. Carreguei algumas emoções pesadas dentro de mim, me senti pequena diante dos problemas, quis gritar minha dor, minha revolta e deixar as lágrimas caírem.

Agosto: Toda aquela falsidade me cansou, cansei de considerar quem não me considera. Aprendi a ser uma pessoa fria, que tenta não ligar pra dor, nem pra paixão, consequentemente não confiar em quase ninguém e por um momento aprendi a me decepcionar menos.

Setembro: um mês muito feliz eu diria, marcado por um pedido que eu disse sim sem pensar duas vezes, um pedido errado talvez, mas que não me arrependo. Foi especial por muitos momentos maravilhosos ao lado de uma pessoa mais maravilhosa ainda.

Outubro: Saudade, é só o que eu tenho a declarar sobre esse mês.

Novembro: Enfim crismada e cheia do Espírito Santo, nada me abalou e nada me deixou triste nesse mês. Me senti totalmente forte. Levei o prêmio na catequese de todos os aspectos. Felicidade e Realizações, assim que eu defino o mês onze.

Dezembro: Final de ano não é bom pra mim, me vem lembranças dos meus avós maternos e do meu primo e esse ano veio a do meu pai desnaturado também. Só pra piorar a notícia de que pelo primeiro ano eu estava de exame, mas com muitas horas estudando, consegui alcançar a vitória de passar. O natal é uma data marcante pra todos né? Pois bem, para mim foi apenas mais um dia do ano como outro qualquer e tudo o que eu sinto é que eu não estou nenhum pouco preparada pra deixar esse ano.

Agradecimentos finais :

Primeiramente, eu agradeço a Deus. Agradeço por ter recebido os dons do Espírito Santo. Agradeço por cada lágrima, por cada sorriso, por cada tombo, por cada vitória. Agradeço por me amar e por me fazer filha e agradeço por não desistir de mim, NUNCA!
Agradeço a minha mãe e meu padrinho, que fez de tudo por mim esse ano. Por cada exigência, por cada presente, por cada carinho e afeto, por tudo!

E por fim, a todos aqueles que estiveram presente em minha vida, que cuidaram, que sorriram, que entenderam, que amaram, que brigaram, que escutaram, que choraram ... a estes, tudo o que eu tenho a dizer é : OBRIGADA! *-*

Créditos a Anna Carolina Cardoso Morato.